Qual Vai Ser a Rota Inicial?

Começar um projeto como a Pixel não é apenas sobre montar uma Kombi home. É também sobre sonhar e planejar qual caminho seguir primeiro, sabendo que o trajeto importa tanto quanto o destino. Eu me vi várias vezes olhando mapas, medindo distâncias e tentando conciliar o desejo de liberdade com a necessidade de trabalhar remoto. Confesso: nem tudo foi simples de definir, mas o plano começou a ganhar forma — e agora quero compartilhar com você a rota inicial.


Primeiro Passo: Testes em Minas Gerais

Não dá pra sair direto rumo ao desconhecido sem antes entender se tudo está funcionando como deveria. Por isso, a fase 1 da rota é em casa, aqui mesmo, em Minas Gerais.

Minha ideia é rodar por pequenos destinos mineiros, testar os sistemas da Kombi, do painel solar à Starlink, ver como me adapto ao espaço reduzido e como é a rotina de trabalho remoto na estrada. Esses primeiros trajetos não são longos, mas são fundamentais.

Lugares como Serra do Cipó, Capitólio, São Thomé das Letras e talvez algumas cidades históricas como Ouro Preto e Diamantina estão no radar. Quero sentir o tempo, os limites da Kombi, a gestão de energia, e claro, como é viver com menos, mas estar mais presente.

Vai ser também o momento de ajustar rotas, aprender com erros pequenos e reconhecer minhas reais necessidades, antes de partir pra distâncias maiores.


Verão no Nordeste

Depois dos testes, a ideia é clara: subir. Quero sentir o calor do Nordeste no auge do verão. Praias, sol e vento quente, tudo isso combinado com a energia vibrante que só o Nordeste tem.

A gente vai com calma. Não tenho pressa e não quero transformar o trajeto em uma maratona. O plano é chegar em estados como Bahia, Alagoas, Pernambuco e talvez subir até o Rio Grande do Norte.

Esse trecho tem algo que me atrai desde sempre: a luz, a música, a comida, a cultura viva, tudo pulsa. Quero conhecer lugares fora dos roteiros óbvios, estacionar com vista pro mar e, claro, seguir trabalhando remoto.

Vai ser o verão de estrada, com conexão via Starlink e muito aprendizado na bagagem. Ah, e espero encontrar pelo caminho outras pessoas que também decidiram viver de forma nômade, cada uma com sua história pra contar.


Depois, Rumando ao Sul: Ushuaia

Quando o calor do verão começar a ceder, minha atenção muda de direção. A ideia é descer. E descer muito.

A próxima grande etapa é ir rumo ao extremo sul do continente: Ushuaia, a cidade mais austral do mundo, na Patagônia Argentina.

Quero chegar lá a tempo de pegar a temporada de snowboard. Sim, confesso: sempre sonhei em unir vida nômade com esportes de neve, e se der certo, Ushuaia vai ser o primeiro grande ponto de virada na rota.

Claro que até lá são muitos quilômetros, e essa parte da viagem precisa ser planejada com mais cuidado. Frio extremo, estradas desafiadoras, possíveis ajustes na Kombi — tudo isso entra na equação. Mas eu não tenho pressa. A ideia é ir curtindo cada parada, cada país, cada paisagem.

Vamos passar pelo sul do Brasil, entrar no Uruguai, cruzar a Argentina com calma e chegar a Ushuaia no tempo certo.


Depois de Ushuaia… Alaska

Pode parecer loucura falar em Alaska depois de Ushuaia, mas esse é o plano longo. Ir do ponto mais ao sul ao mais ao norte do continente americano.

Eu sei que entre esses dois pontos há uma vida inteira de estradas, culturas, climas e histórias. A ideia nunca foi fazer isso rápido. Quero que esse trajeto leve anos, se for o caso. Quero parar onde fizer sentido, trabalhar, conhecer pessoas, me adaptar, descobrir.

É um plano feito trabalhando remoto e com calma. O tempo deixa de ser um problema e passa a ser o cenário no qual tudo acontece. A estrada é longa e o mundo é grande, mas o caminho importa mais do que a chegada.


Um Plano em Movimento

Importante dizer: isso é um plano em movimento. Pode mudar, pode se ajustar, pode até tomar outro rumo. E tudo bem. Essa é a graça de viver na estrada.

Mas ter uma rota inicial me dá direção. Me ajuda a organizar recursos, definir metas de curto prazo e sonhar com os próximos passos. Me ajuda a imaginar o que vem depois da próxima curva.

Se você está acompanhando essa jornada desde o começo, fica aqui meu convite: vem junto. Seja como inspiração, curiosidade ou troca de experiências, a estrada da Pixel está só começando e eu acredito que as melhores rotas são aquelas que a gente constrói caminhando.

Nos vemos na estrada.

Resumo

  • nem tudo foi simples de definir, mas o plano começou a ganhar forma — e agora quero compartilhar com você a rota inicial.
  • Minha ideia é rodar por pequenos destinos mineiros, testar os sistemas da Kombi, do painel solar à Starlink, ver como me adapto ao espaço reduzido e como é a rotina de trabalho remoto na estrada.
  • Quero sentir o tempo, os limites da Kombi, a gestão de energia, e claro, como é viver com menos, mas estar mais presente.
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